Damário DaCruz - cachoeirano de coração e dedicação - morreu na madrugada do dia 21, aos 56 anos, no Hospital Jorge Valente, em Salvador, vítima de câncer no pulmão.
Poeta, fotógrafo, produtor cultural e grande comunicador, Damário espalhou sua poesia mundo afora e proporcionou para Cachoeira um grande atrativo cultural com a criação do seu espaço Pouso da Palavra, fundado em 2001. Lá está em exposição suas obras fotográficas e literárias, quadros e criações artísticas de vários artistas, utensílios, movéis, cds e curiosidades trazidas de suas viagens feitas por diversos países.
O velório foi realizado no Jardim da Saudade, em Salvador, e logo depois fo corpo foi trazido para a Câmara Municipal de Cachoeira, para ser enterrado no Jardim da Saudade.
Poeta, fotógrafo, produtor cultural e grande comunicador, Damário espalhou sua poesia mundo afora e proporcionou para Cachoeira um grande atrativo cultural com a criação do seu espaço Pouso da Palavra, fundado em 2001. Lá está em exposição suas obras fotográficas e literárias, quadros e criações artísticas de vários artistas, utensílios, movéis, cds e curiosidades trazidas de suas viagens feitas por diversos países.
O velório foi realizado no Jardim da Saudade, em Salvador, e logo depois fo corpo foi trazido para a Câmara Municipal de Cachoeira, para ser enterrado no Jardim da Saudade.
A eternidade
Lembro-me de certa feita que me reuni com amigas no Quintal de Sócrates - espaço localizado ao fundo do Pouso - para estudar para uma prova de Teorias da Comunicação. Discutiamos a respeito de Cultura e Comunicação. Damário estava regando as plantas no quintal; ao mesmo tempo que fazia interferências para ajudar-nos na compreensão do assunto - e nos molhava também! Dizia que éramos flores. Ficavámos extasiadas, ouvindo suas sábias palavras e compartilhando nossa compreensão.
O que acho mais interessante nisso tudo é que nessa conversa, ele afirmou não ter medo da morte. Disse que "as pessoas buscam a arte para se eternizar". E foi isso que ele fez. Não morreu, está eterno. Eterno através das palavras, da imagem, da sua caminhada. Que descanse em paz!
O que acho mais interessante nisso tudo é que nessa conversa, ele afirmou não ter medo da morte. Disse que "as pessoas buscam a arte para se eternizar". E foi isso que ele fez. Não morreu, está eterno. Eterno através das palavras, da imagem, da sua caminhada. Que descanse em paz!
O último poema
Bastante debilitado com sua doença, Damário expressou nos últimos dias de sua vida a chegada do "grande final", através da poesia:
"Gran Finale"
Avise aos amigos
que preparo o último verso
A vida
dura menos que um poema
E no alvorecer mais próximo
saio de cena
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