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| Os jovens passaram por todo o processo de produção das sacolas. Foto: Divulgação/Empreendedorismo Étnico |
A Ecoempreendimento S.A foi uma “empresa” resultante da segunda turma turma do projeto Empreendedorismo Étnico no Recôncavo, uma atividade de extensão da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) e coordenado pela antropóloga e professora Ângela Figueiredo.
O projeto tem por objetivo geral desenvolver uma cultura empreendedora entre jovens do ensino médio de escolas públicas das cidades de Cachoeira e São Félix. “A gente toma uma noção de empreendedorismo no sentido amplo. Um estabelecimento de metas para alcançar um objetivo. Pode ser passar no vestibular, se tornar um profissional em determinadas áreas ou pode ser o objetivo de abrir um negócio”, destaca Ângela Figueiredo, que diz que a experiência na miniempresa ajudou a turma a adquirir mais responsabilidade.
“Eles só deram a base, mas nós que saímos para comprar as coisas, produzir, correr atrás de patrocínio etc”, relembra Caique Fialho, 17, diretor de finanças da empresa.
O projeto
Empreendedorismo Étnico no Recôncavo é baseado em seis objetivos específicos: ampliar possibilidades para obtenção de emprego e renda; desenvolver habilidades para trabalho em grupo; estimular a capacidade criativa; liderança comunitária; criação e abertura de uma empresa e despertar o potencial de empreendedorismo.
Voltado para jovens do ensino médio da rede pública da região do Recôncavo, o projeto atinge uma maioria negra e está inserido numa área de investimento no turismo étnico. Além da coordenação geral, voluntários estudantes da UFRB contribuem através da orientação aos jovens.
Durante o curso os jovens passam pela primeira etapa do projeto; a parte teórica, que inclui a História do Recôncavo, desigualdades sociais e racismo no Brasil, questões de gênero, empoderamento e autoestima. A segunda etapa é o estabelecimento da empresa, que está dividida entre os setores de marketing, produção, finanças e recursos humanos. Todo o processo de produção deve ser feito pelos jovens empreendedores e apenas 30% pode ser terceirizado.
A primeira turma (2010/2011) produziu cartões postais com fotos do cotidiano de Cachoeira e pontos turísticos. A Postais Étnicos S.A era uma empresa voltada para o turismo étnico através da valorização do patrimônio imaterial de Cachoeira.
A segunda turma (2011/2012) se afinou com questões socioecológicas, chamando atenção para o grande consumo e circulação de sacolas plásticas em Cachoeira. Através de materiais ecologicamente corretos produziram sacolas retornáveis.
O produto
“Sacolete – Por um Recôncavo Sustentável” foi um nome escolhido pela turma, associado as “empreguetes”, personagens de uma telenovela. Foram produzidos dois modelos, uma sacola tradicional, de ombro, e uma maior, associada às sacolas plásticas. Os valores são de R$15 e R$18, respectivamente. Elas podem ser encontradas através de integrantes do grupo, que vão ficar em pontos estratégicos da cidade ou em uma barraquinha durante os festejos da Irmandade da Boa Morte, em Cachoeira.
Resultados
Cerca de 25 jovens – incluindo a presidente da empresa, Tatiana Borges, 31, que devido a idade não poderia participar, mas por insistência e interesse entrou na turma – criaram a Ecoempreendimento S.A e produziram mais de cem sacolas retornáveis, que foram lançadas no dia 11 de agosto, na Fundação Hansen Bahia e contou com o lançamento do hit “Sacolete”.
O resultado desse trabalho será exposto em uma feira de empreendedores jovens, que acontece no dia 29 de setembro de 2012, em Salvador. Todo o dinheiro arrecadado com as vendas das sacolas será destinado a uma instituição social da região.
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| A "Sacolete"foi criada a partir da preocupação dos jovens em relação ao consumo de sacolas plásticas em Cachoeira. Foto: Lorena Morais |
Voltado para jovens do ensino médio da rede pública da região do Recôncavo, o projeto atinge uma maioria negra e está inserido numa área de investimento no turismo étnico. Além da coordenação geral, voluntários estudantes da UFRB contribuem através da orientação aos jovens.
Durante o curso os jovens passam pela primeira etapa do projeto; a parte teórica, que inclui a História do Recôncavo, desigualdades sociais e racismo no Brasil, questões de gênero, empoderamento e autoestima. A segunda etapa é o estabelecimento da empresa, que está dividida entre os setores de marketing, produção, finanças e recursos humanos. Todo o processo de produção deve ser feito pelos jovens empreendedores e apenas 30% pode ser terceirizado.
A primeira turma (2010/2011) produziu cartões postais com fotos do cotidiano de Cachoeira e pontos turísticos. A Postais Étnicos S.A era uma empresa voltada para o turismo étnico através da valorização do patrimônio imaterial de Cachoeira.
A segunda turma (2011/2012) se afinou com questões socioecológicas, chamando atenção para o grande consumo e circulação de sacolas plásticas em Cachoeira. Através de materiais ecologicamente corretos produziram sacolas retornáveis.
O produto
“Sacolete – Por um Recôncavo Sustentável” foi um nome escolhido pela turma, associado as “empreguetes”, personagens de uma telenovela. Foram produzidos dois modelos, uma sacola tradicional, de ombro, e uma maior, associada às sacolas plásticas. Os valores são de R$15 e R$18, respectivamente. Elas podem ser encontradas através de integrantes do grupo, que vão ficar em pontos estratégicos da cidade ou em uma barraquinha durante os festejos da Irmandade da Boa Morte, em Cachoeira.
Resultados
Cerca de 25 jovens – incluindo a presidente da empresa, Tatiana Borges, 31, que devido a idade não poderia participar, mas por insistência e interesse entrou na turma – criaram a Ecoempreendimento S.A e produziram mais de cem sacolas retornáveis, que foram lançadas no dia 11 de agosto, na Fundação Hansen Bahia e contou com o lançamento do hit “Sacolete”.
O resultado desse trabalho será exposto em uma feira de empreendedores jovens, que acontece no dia 29 de setembro de 2012, em Salvador. Todo o dinheiro arrecadado com as vendas das sacolas será destinado a uma instituição social da região.
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